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Crise em Moçambique: Enquanto o povo congela nas ruas, elites tomam chá na PGR
Maputo, Segunda-feira, Julho – Numa manhã marcada pelo frio intenso, milhares de moçambicanos enfrentam mais um dia de luta pela sobrevivência, sem cobertores, sem abrigo e sem esperança. Enquanto isso, fontes indicam que por volta das 9 horas, o ex-Comandante-Geral da Polícia, Bernardino Rafael, terá um encontro reservado com o novo Procurador-Geral da República, num momento descrito como "uma simples conversa matinal regada a chá".
No centro da conversa, segundo rumores, estará a esposa de um alto dirigente que, incomodada com o peso, prepara-se para uma viagem a Nelspruit em busca de um tratamento estético – custeado, alegadamente, com recursos públicos.
Do outro lado da realidade, o povo pensa nos mais de 400 mortos nas manifestações, nas crianças de apenas 14 anos que amanhecem embriagadas nas barracas, e na ausência de pão sobre a mesa. A crise social e económica parece ter atingido o limite.
Moçambique parece caminhar para o colapso total, enquanto um partido, no poder há meio século, continua a governar como se nada estivesse a acontecer. Declaram que o país vai bem… Mas nas ruas, o frio, a fome e o desespero contam outra história.