Polícia moçambicana admite falha na prevenção de raptos

 


Polícia moçambicana admite falha na prevenção de raptos


A Polícia da República de Moçambique (PRM) reconheceu dificuldades na prevenção de raptos que têm vitimado principalmente empresários e seus familiares, muitos deles de ascendência asiática. Apesar disso, as autoridades asseguram dispor de informações concretas para combater esse tipo de crime.


"Admite-se que houve, evidentemente, alguma falha de prevenção criminal, que é a antecipação da ocorrência destes fatos", declarou o porta-voz do comando-geral da PRM, Leonel Muchina, em entrevista à imprensa na última terça-feira.


Dados da Confederação das Associações Económicas de Moçambique revelam que, nos últimos 12 anos, cerca de 150 empresários foram sequestrados no país, levando cerca de uma centena a deixar Moçambique por medo. A organização apela ao Governo para que tome medidas urgentes.


A maioria dos sequestros é organizada fora de Moçambique, especialmente na África do Sul, conforme afirmou a ex-procuradora-geral da República, Beatriz Buchili, em abril de 2024, durante uma sessão parlamentar. O fenômeno continua a preocupar as autoridades e a sociedade civil, que exigem uma resposta eficaz para travar essa onda de criminalidade.

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