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Corrupção nas Alfândegas desafia nova liderança
O Presidente da República, Daniel Chapo, enfrenta um dos maiores testes do seu mandato: o combate à corrupção enraizada no sistema alfandegário moçambicano. Há anos, denúncias apontam para a existência de esquemas ilícitos envolvendo quadros superiores das alfândegas, onde práticas como extorsão e favorecimento tornaram-se comuns.
Segundo apurou a Revista OMG, a corrupção nas alfândegas, que outrora operava de forma velada, passou a ser praticada abertamente. Cidadãos que tentam importar produtos ou legalizar viaturas são frequentemente coagidos a pagar subornos para superar entraves burocráticos criados intencionalmente para alimentar essa rede de corrupção.
Com a promessa de “fazer diferente para alcançar resultados diferentes”, Chapo tem insistido na necessidade de reformas profundas. Para muitos analistas, só uma intervenção firme — com auditorias externas, reforço da fiscalização e responsabilização exemplar dos envolvidos — poderá reverter o atual cenário e devolver a credibilidade ao setor.
Enquanto tais mudanças não forem implementadas, o país continuará a sofrer as consequências de um sistema que mina o progresso económico e fragiliza os princípios de justiça social.