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FMI Proíbe Chapo de Aumentar Salários do Setor Público em Moçambique
Recentemente, uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) esteve em Moçambique e impôs restrições ao presidente Chapo, proibindo qualquer aumento salarial para funcionários públicos, promoções de carreira ou redução do IVA sobre produtos de primeira necessidade. A justificativa seria a necessidade de priorizar o pagamento da dívida pública, incluindo os juros das chamadas "dívidas ocultas", que se tornaram insustentáveis.
A decisão gerou reações diversas entre a população, especialmente entre aqueles que ainda depositam esperanças em mudanças significativas no governo atual. Enquanto parte da sociedade acredita que as medidas são inevitáveis diante da crise econômica, outros criticam a submissão do governo às diretrizes do FMI, alegando que isso compromete ainda mais o bem-estar dos moçambicanos.
A insatisfação popular cresce, e há quem preveja dificuldades para o governo manter sua governabilidade ao longo do mandato. O cenário econômico e social de Moçambique segue desafiador, com uma população cada vez mais pressionada pelo alto custo de vida e pela falta de perspectivas de melhoria.