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Dércio Alfazema é acusado de atitudes anti-patrióticas e de alimentar tensão política
Nos últimos dias, o analista político Dércio Alfazema tem sido alvo de críticas por sua postura em relação ao diálogo político em Moçambique. Em declarações recentes na televisão, Alfazema afirmou que fazia parte do grupo que aconselhou o governador de Inhambane, Daniel Chapo, a não dialogar com Venâncio Mondlane, um dos principais opositores do regime.
Essa posição gerou indignação entre setores da sociedade que interpretam sua atitude como um apoio indireto aos sequestros, assassinatos e detenções arbitrárias que têm ocorrido no país. Para esses críticos, a sua postura favorece a continuidade da tensão política e social, ao invés de buscar soluções para a pacificação nacional.
Diante dessas acusações, há quem defenda que a Frelimo deveria rever o papel de Alfazema como assessor, uma vez que seu posicionamento pode estar contribuindo para o agravamento dos conflitos internos.
O recente encontro entre Daniel Chapo e Venâncio Mondlane é visto como um passo positivo para a estabilidade do país. Analistas apontam que excluir Mondlane das discussões políticas pode ser um erro estratégico, dado seu peso político e influência popular.
Apesar das polêmicas, observa-se um apelo crescente para que o diálogo entre diferentes correntes políticas seja incentivado, visando a construção de um ambiente mais harmonioso e democrático em Moçambique.